terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pripyat "A Cidade Fantasma", Ucrânia

Em 26 de abril de 1986 o mundo foi abalado pela notícia de um incidente nuclear em uma pequena cidade da república soviética da Ucrânia. O que se viu nos dias seguintes foi uma série de vazamentos e a notícia do maior acidente nuclear da história da humanidade.

A nuvem radioativa atingiu grande parte da Europa. Milhares de pessoas na região de Chernobyl e Kiev morreram nos anos seguintes, e a cidade se tornou uma cidade-fantasma.

 E Nessa cidade, abriga o objeto mais perigoso do mundo, o pé de elefante, um resulto do Desastre Chernobyl, Mais Também conhecido como a Medusa Nuclear.

                Pé de elefante


Na madrugada de 26 de abril de 1986, enquanto a cidade de Pripyat dormia, o reator número 4 da usina de energia nuclear Chernobyl, na Ucrânia, explodiu em uma chama de cores, que mais parecia um arco-íris fluorescente, alcançando mil metros de altura.

Registrado como o pior acidente industrial e ambiental da história, a explosão de Chernobyl produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada na antiga União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia, Inglaterra e inclusive ao leste dos Estados Unidos.

Após o desastre houve uma verdadeira batalha contra o tempo, em que milhares de soviéticos sucumbiram tentando parar o vazamento de material radioativo e moderar os efeitos da radioatividade, construindo um sarcófago ao redor do reator acidentado. O trabalho árduo e incansável custou cerca de 800 vidas, porém preveniu o mundo de ver uma catástrofe ainda maior.

Um dos resultados da explosão foi a criação de uma lava incandescente, composta de água, areia e dióxido de urânio que se formou dentro do duto de ventilação. Apesar de não possuir grandes dimensões, medindo cerca de 2 metros de largura e 1 metro de altura, o que ficou conhecido como "Pé de Elefante" (nome dado devido o formato da lava) pesava mais de uma tonelada.

O material era tão radioativo que acabou ficando conhecido como a verdadeira Medusa, uma vez que quem olhasse ou se encontrasse no mesmo espaço, a morte era certa e ocorria em poucos minutos. Alguns dias após o desastre, cientistas e pesquisadores soviéticos tentaram enviar robôs até a lava para recolher material e fotografá-lo, contudo, a radioatividade era tão grande, que os sistemas eletrônicos falharam. Por fim, uma foto foi tirada utilizando espelhos.

Atualmente, apesar da radioatividade ainda ser extremamente alta no sarcófago, que envolve o reator 4, já é possível chegar perto do Pé de Elefante, entretanto, a permanência deve ser por poucos minutos e com roupas adequadas.


 

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